13 de jun. de 2014

(Vídeo) O fato é que quando ativistas se colocam contra os testes em animais, muitos leigos ficam indecisos em quem acreditar, mas e quando cadeirantes se colocam contra a pesquisa do exoesqueleto, dizendo: O fato é que eu não quero ser um Robocop. E você?” , é uma boa hora para você se informar melhor sobre o assunto…

O meu vídeo sobre as pesquisas de Nicolelis é quase todo narrado por ele mesmo, assistam e entendam.

EXOESQUELETO

Se você é um dos brasileiros conscientes, que sabe que os gastos com a Copa do mundo poderiam e deveriam ter sido usados em inúmeras outras necessidades prioritárias que temos….talvez agora consiga entender o quanto alguns ditos “cientistas” conseguem desviar dinheiro em suas pesquisas insanas e ainda posar para o mundo como ‘humanistas’.

Filho de uma escritora, e portanto um bom contador de histórias, Miguel Angelo Laporta Nicolelis, foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. Lidera um grupo de pesquisadores que se expande pelo mundo, na tentativa de integrar o cérebro humano com máquinas….para….

Nicolelis também concebeu e lidera o projeto do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, na capital do Rio Grande do Norte. E em 28 de fevereiro de 2013, ele fez um experimento ligando o cérebro de dois ratos, um em natal e outro nos EUA, conseguiram conectar dois ratos pelos sinais de seus cérebros, e vai imaginando o propósito disso, que não tem nada de humanista, bem longe de fazer qualquer cadeirante andar, o que ele e outros cientistas pretendem é criar um novo brinquedo de controle remoto a distância; um soldado-robô….e conforme alguns documentos revelados; controlar os animais que poderiam também ser usados como armas.

Veja : Ressarces linked a rat in the US city of Durham, North Carolina, with another in Natal, Brazil

Aurora, Thumper e Pocie  são apenas algumas das macaquinhas escravizadas por Miguel Nicolelis, na Universidade Duke, na Carolina do Norte (EUA)

O pesquisador só tem palavras meigas para falar delas. Mas ainda assim, não há meio de obter uma fotografia de qualquer uma delas. Há anos jornalistas ao redor do mundo gostariam de publicar imagens dessas "heroínas" (nas palavras do próprio Nicolelis) dos estudos do cérebro. As macaquinhas continuarão, provavelmente para sempre, no mais completo anonimato. "Por quê?", você pode perguntar. São as normas da universidade, que tem medo que as imagens despertem a fúria das associações protetoras dos animais.

A Duke teme que fotografias de macacos indefesos que tiveram suas caixas cranianas abertas e receberam implantes de eletrodos no cérebro despertem a ira dos grupos contrários às pesquisas com animais.

A atitude da universidade poderia ser definida como o cúmulo da preocupação (para não dizer que é pura mentira mesmo, que os animais não são maltratados, uma vez que fazer as experiências pode; mostrar é que não pode).

Os animais são imobilizados, confinados num ambiente artificial, condenados a estar vivo para viver uma vida que não lhe pertence. Os animais são capazes de sentir e de pensar, e exatamente por essa razão são escolhidos e forçados a uma experiência que pouco se importa com o que ele pensa disso. Ângulos são mudados e um turbante improvisado é colocado para esconder o crânio aberto dos estômagos mais sensíveis, da cena horrorosa.

A eletroencefalografia ou EEG usada por Miguel Nicolelis, remonta a 1875 quando Richard Caton observava impulsos eléctricos na superfície dos cérebros de coelhos e macacos . Em 1912, Vladimir Pravdich-Neminsky

Em 2012, Nicolelis destacou a importância de estudos com animais para o progresso no campo em um artigo para a revista Scientific American :

“O projeto baseia-se em quase duas décadas de trabalho pioneiro sobre interfaces cérebro-máquina na Duke-investigação que se cresceu a partir de estudos que remontam à década de 1960, quando os cientistas tentaram bater em cérebros de animais para ver se um sinal neural poderia ser alimentado em um computador e, assim, levar um comando para iniciar o movimento de um dispositivo mecânico.”

O exoesqueleto por cadeirantes.

Luiz Portinho, advogado e presidente da Rio Grande do Sul Paradesporto

O exoesqueleto é mais uma das tantas promessas de milagre que não resolverá a vida das pessoas com deficiência. Seu único efeito prático será causar falsas expectativas para cadeirantes que hoje aguardam um milagre para voltar a viver.”

Ronald Andrade, publicitário sergipano

Qualquer iniciativa que possa melhorar a qualidade de vida dos quebradinhos é válida. No caso do exoesqueleto, especificamente, me pergunto se será economicamente viável e até do ponto de vista prático. Para ser bastante realista, acho que o conhecimento que está sendo produzido com o desenvolvimento desse bicho (especialmente o mapeamento dos estímulos nervosos) pode e vai ser aplicado de outras formas. Mas não acho que o exoesqueleto será uma revolução tão grande na vida dos ‘malacabados’. Outras iniciativas pelo mundo afora me parecem mais animadoras do que me tornar um homem biônico, até porque o robocop só resolveria um dos aspectos que complicam a minha vida de lesado medular (a mobilidade), mas e os outros probleminhas que vêm no kit tragédia?”

Danielle Nobile, esportista e professora. Edita o blog Por uma vida saudável sobre rodas

O exoesqueleto foi uma grande gastação de dinheiro (que poderia ter sido usado em alguma pesquisa pra cura da lesão medular) e uma forma de iludir e enganar leigos. Nenhum cadeirante vai voltar a andar com aquilo. É pesado, é gigantesco. Não cabe no carro, não entra no banheiro. E aí? Depois do chute da Copa, isso vai servir pra que?”

Tabata Contri, consultora em acessibilidade e atriz

Exoesqueleto não faz a gente voltar a andar, não existe milagre. É uma máquina que cria uma ilusão e me dá a impressão de que somos um “robocop”. É estranho. Não é meu músculo, não é minha perda. Com todo respeito à pesquisa, mas, para mim, como cadeirante, não é funcional…”

13 de jun. de 2014
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